A aplicação de gases na criogenia dos alimentos é uma prática segura?

Quais são os gases utilizados na criogenia alimentar? 

Na criogenia alimentar, utilizam-se dois tipos de gases: o azoto líquido e o dióxido de carbono sob a forma de neve carbónica. 

A utilização destes gases comporta riscos para as indústrias alimentares?  

Os gases criogénicos são produtos industriais e para utilização industrial, pelo que os processos de congelação criogénicos não apresentam riscos para os operadores. Com efeito, o contacto dos operadores da indústria com o azoto líquido e o gelo seco é mínimo, dado que os gases são injetados diretamente na cadeia de produção, dentro dos túneis onde são processados os alimentos a congelar.

O caudal de azoto líquido e de neve carbónica, para além de principais informações, como a temperatura no interior do túnel, a que estão sujeitos os alimentos em processamento, estão acessíveis através de um sistema de comando instalado no equipamento criogénico. A Air Liquide disponibiliza esta função aos seus clientes, para que seja possível programar e controlar o caudal  e o frio. Neste contexto, não existe qualquer risco de contacto físico com o gás de arrefecimento alimentar.

Utilizar estes gases tem riscos para a saúde?

O azoto (líquido) e o dióxido de carbono (neve carbónica) são gases de qualidade alimentar, pelo que cumprem normas alimentares e de fabrico rigorosas.

Na Air Liquide, o dióxido de carbono e o azoto alimentares  estão certificados. Por isso, um produto que tenha sido arrefecido ou congelado a baixa temperatura (criogenia) não comporta riscos para a saúde dos consumidores.

A criogenia permite mesmo manter a frescura dos alimentos durante mais tempo e, desta forma, conservar as suas qualidades nutricionais e gustativas. 

A Air Liquide, especialista em congelação e em criogenia alimentar, responde a todas as suas dúvidas neste domínio. Não hesite em contactar-nos!